Município de Congonhas/MG: “Cidade dos Profetas”

Município de Congonhas/MG: “Cidade dos Profetas”

Congonhas é uma cidade famosa pela mineração e pelos Profetas de Aleijadinho: Naum, Habacuque, Jonas, Amós, Abdias, Joel, Oséias, Daniel, Ezequiel, Baruc, Jeremias e Isaías.  Eles estão representados em pedra sabão na entrada da Basílica do Santuário do bom Jesus de Matosinhos.

FICHA DA VIAGEM:  
CIDADE: CONGONHAS DO CAMPO/MG
DISTÂNCIA DA CAPITAL: 75km
COORDENADAS: LATITUDE: 20˚29’59” sul

LONGITUDE: 43˚51’28” oeste

TIPO DE ESTRADA: ASFALTADA
PEDÁGIOS: 01 (R$5,30)
ATRAÇÕES: ·   BASÍLICA DO SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOSINHOS

·   JARDIM DOS PAÇOS

·   IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

·   IGREJA DO ROSÁRIO

·   MUSEU DE CONGONHAS

·   PARQUE DA CACHOEIRA

·   ROMARIA

MAIS INFORMAÇÕES: http://congonhas.mg.gov.br

A cidade é formada por três distritos: O distrito de Congonhas (distrito-sede), Alto Maranhão e Lobo Leite.

A região é atravessada pelo rio Maranhão (em cujas margens se fundou o arraial primitivo), e é do encontro do rio Maranhão com o córrego Santo Antônio que tem-se início o rio  Paraopeba.

O solo é rico em minério de ferro de alto teor, sendo que no passado também já foi expressiva a mineração em busca de ouro, metal encontrado até nos dias atuais, apesar de não ser em escala industrial.

Congonhas possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pelo apelido Aleijadinho.

No adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, fundado em 1757, Aleijadinho esculpiu em pedra sabão as famosas imagens de doze profetas em tamanho real.

 

 

 

 

Além disto, as seis capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a via Sacra com belíssimas imagens esculpidas, em cedro, também por este grande artista barroco. Em 1985, todo este conjunto foi tombado pela UNESCO e transformado em patrimônio cultural da humanidade.

Congonhas foi e ainda é um grande centro de peregrinação. Todo ano, o município reúne milhares de fiéis em busca de cura das suas aflições. São aproximadamente, cinco milhões de peregrinos que visitam Congonhas entre 7 e 14 de setembro, período em que é comemorado no município o jubileu do Senhor Bom Jesus do Matozinhos.

Não deixem de visitar “A Romaria”, que foi construída no início da década de 30, no final da Alameda das Palmeiras, e era uma pousada constituída de um conjunto de casas baixas, fechando um círculo ao redor de um imenso pátio, que servia de abrigo aos pobres que iam até Congonhas para as festas do Jubileu. Para ocupar esse abrigo, cada família pagava cinco mil réis, por todo o período do Jubileu, quantia considerada na época, acessível a qualquer família.

Foi desativada no início da década de 60 pela Administração do Santuário, vendida a um grupo empresarial do Rio de Janeiro, que pretendia construir ali um hotel, obra jamais realizada. Da obra original, demolida em 1968, só restaram as duas torres ligadas por um arco que compõem o seu pórtico de entrada.

Em 1993, a Prefeitura Municipal recuperou o terreno com os remanescentes da velha Romaria. O pórtico começou a ser restaurado em 1994, e com uma área de 53 mil metros quadrados, a Romaria foi reconstruída, mantendo as mesmas características arquitetônicas da antiga pousada, que foi inspirada na arquitetura das capelas dos Passos da Paixão, construídas no século XVIII, sendo inaugurada em 30 de julho de 1995.

Hoje abriga uma grande estrutura destinada à preservação da história, da cultura, das artes, do lazer e do turismo em Congonhas e vem se tornando ponto de encontro e de realização de shows, como o Luar na Romaria.

No caminho para a Romaria, o visitante passa pelo moderno Museu de Congonhas, espaço dedicado às obras-primas de Aleijadinho. No local, é possível ter informações e experiências que contam mais sobre o sítio declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.  O ingresso tem custo de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Fotografias são permitidas sem flash.

Ao final da visita, aproveite para comer alguns petiscos ou tomar um  café no Santíssimo Bistrô, espaço localizado dentro do museu. Foi nossa escolha para finalizar o passeio antes de voltar para BH.

Vista da parte interna da Romaria

Pórtico de entrada da Romaria

 

 

de garupa

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